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Dia 22/11 na Praça da Juventude

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Convites



terça-feira, 28 de outubro de 2014

Abertas as Inscrições para o Concurso Miss e Mister Beleza Negra


Se você é negro ou negra e tem idade entre 15 e 29 anos, venha participar do primeiro concurso Miss e Mister Beleza Negra 2014. As inscrições vão de 27 de outubro a 10 de novembro de 2014 na Secretaria de Cultura de Pacatuba.

Premiação:

1º Lugar Masculino - R$ 500,00

1º Lugar Feminino  - R$ 500,00

2º e 3º Lugares - outras premiações

INSCRIÇÕES GRATUITAS

Lei Nº 12.288, de 20/07/2010 Artigo 1º inciso IV - População Negra: conjunto de pessoas
que se autodeclaram pretas ou pardas, conforme quesito cor ou raça usado pelo IBGE, 
ou que adotam autodefinição análoga

Informações: (85) 3345-2317

quinta-feira, 27 de março de 2014

Comissão aprova cotas para negros em concursos públicos


Autor: Anderson Pires


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara de Deputados aprovou hoje (26) a proposta que reserva aos negros, por um período de 10 anos, 20% do total de vagas oferecidas em concursos públicos da administração pública federal e das autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União. A medida está prevista no Projeto de Lei 6738/13, de autoria do Poder Executivo, e passa a trancar a pauta de votação do Plenário.

O objetivo da política pública, segundo cartilha produzida pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, é a busca pela real participação dos negros nos cargos e empregos do setor público brasileiro. Embora 50,7% da população brasileira seja considerada negra pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação do grupo em empregos públicos gira em torno de 31%.

O parecer do relator na CCJ, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), foi pela aprovação da proposta, incluindo três emendas apresentadas por membros da comissão, e de uma emenda aprovada pela Comissão de Trabalho. Outras três emendas foram rejeitadas.

"A política afirmativa que aprovamos hoje trata desigualmente os desiguais e corrige distorções observadas entre grupos sociais diferentes", declarou o deputado federal José Guimarães (PT-CE). Ele lembra que para passar em concurso público os candidatos precisam atingir a um critério de aprovação, e que "é preciso distinguir classificação e aprovação".

"Pensam que cotas significa uma pessoa desqualificada ter direito igual. Não é verdade. Cotas significa inclusão e, portanto, é importante ter que o governo seja protagonista neste reconhecimento de uma dívida histórica e de um racismo ainda presente na sociedade brasileira", lembra a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ).

Emendas
Uma das emendas aprovadas, do deputado Luiz Alberto (PT-BA), estende a reserva de vagas para nomeação de negros aos cargos em comissão. A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público havia aprovado sugestão no mesmo sentido.

Outra emenda aprovada, do deputado Domingos Dutra (SSD-MA), amplia o percentual de reserva de vagas para 30% e inclui os indígenas. A CCJ também considerou constitucional a emenda da deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP) que sugeriu que o preenchimento dos cargos em comissão seja feito em percentuais paritários aos pretos, pardos e brancos.

* Com informações da Agência Câmara

Fonte: CearaNews

terça-feira, 2 de abril de 2013

Ogãs de Umbanda e Candomblé do DF vão receber registro de músicos profissionais


A partir do dia 28 de abril, uma iniciativa inédita no Brasil deve reconhecer os Ogãs como músicos profissionais. Fruto de uma parceria entre as secretarias de Cultura e Igualdade Racial do Distrito Federal, a Federação Brasiliense de Umbanda e Candomblé e a Ordem dos Músicos de Brasília (OMB-DF), o acordo prevê que todos os Ogãs em atividade no DF possam requerer a carteira de músico da OMB-DF.

A ideia de reconhecer os Ogãs como músicos profissionais foi da presidenta da Casa de Santo Ilê Axé Oya Bagan, Adna Santos, mais conhecida como Mãe Baiana. ”A iniciativa foi para prestar uma homenagem, dando aos Ogãs o reconhecimento, a autoestima e a valorização que eles merecem”, aponta.

Um dos entusiastas da proposta, o diretor da OMB-DF, Anapolino Barbosa disse que, além de se tornar um músico profissional, o Ogã vai poder participar de projetos que envolvam dinheiro público. “Se tiver um evento religioso na Prainha, por exemplo, eles vão poder apresentar projetos para conseguir os recursos necessários para a apresentação.”

De acordo com a Secretaria de Cultura do Distrito Federal, a profissionalização também garante aos Ogãs a participação em eventos religiosos financiados pelo poder público, além de poderem participar de contratações para apresentações privadas.

Para o zelador da casa de candomblé Nzo Jimona Dia Nzambi, Tata ria Nkisi Ngunz’tala, essa é uma oportunidade para que a música sacra de origem africana seja reconhecida pelo seu verdadeiro valor cultural. “A música sacra é a base de várias culturas, principalmente a europeia e é reconhecida como música por todo o seu valor. Acredito que esse é o primeiro passo para que a música sacra de matriz africana também seja reconhecida”, afirma. “O samba, por exemplo, tem uma influência muito grande da nossa religião e faz, há muito tempo, o nosso país ser reconhecido mundialmente”, aponta.

Com a atividade formalizada, o Ogã passará a ter, por exemplo, o mesmo reconhecimento que um músico da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional. Segundo Tata, essa será uma mudança da concepção do Ogã. “Ele vai entender que o ofício dele, embora sacro, é de base cultural para toda a sociedade”, explica. “É a maneira de preservar o que ele recebeu dentro do rito e de provar que, além de religioso, é também cultural e pleno”, enfatiza.

Como se profissionalizar – O primeiro passo dos Ogãs para tirar a carteira de músico profissional será dado no dia 28 de abril, na Prainha. Nesse dia, haverá um processo de audição coletiva com a participação de diretores da Ordem dos Músicos de Brasília.

Após a audição, o terreiro onde o candidato exerce sua atividade deverá encaminhar o pedido de registro à Federação Brasiliense de Umbanda e Candomblé do DF, que o repassará à OMB-DF. Aprovada a solicitação, a Ordem dos Músicos submete o Ogã à prova prática em que ele tocará três ritmos próprios do terreiro que frequenta. Vencida essa etapa, uma banca formada por diretores e conselheiros da Ordem dos Músicos autorizará a retirada do registro. A contribuição anual do Ogã será de R$ 150,00.

Ogã – A palavra Ogã vem do Yorubá e significa Senhor da Minha Casa. O Ogã – médium responsável pelo canto e pelo toque – ocupa um cargo de suma importância e de responsabilidade dentro dos rituais de Umbanda e Candomblé, como o conjunto de vozes e toques do atabaque, por exemplo. Em suma, o Ogã representa o respeito, a harmonia, a mística, e principalmente a religião, de forma que só ele com o fundamento da musicalidade pode agir.
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